Os moradores reivindicam melhorias na infraestrutura, não só para o Quebra-Pote, mas também para os bairros vizinhos, como Matinha, Mata do Itapera, Itapera, Arraial e Vila Conceição, entre outros.
Pavimentação das ruas, instalação de iluminação e melhor atendimento do serviço de transporte público são as principais exigências dos manifestantes.
Perto de 50 policiais – da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar (6º Batalhão e Pelotão de Choque) – compareceram ao local para tentar acabar com o protesto e desbloquear a BR.
No entanto, a desinterdição só ocorreu depois que, às 12h30, uma comissão de 12 moradores foi formada e se dirigiu à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), para falar com o secretário Marcos Aurélio Alves de Freitas.
Durante as 8 horas e meia de bloqueio, só houve um momento de maior tensão, às 8h30, quando policiais rodoviários federais tentaram retirar os troncos e galhos da rodovia e foram impedidos pelos moradores.
O motorista Gelson Santos, de 35 anos, morador do Quebra-Pote, fez questão de enfatizar a natureza pacífica do protesto. 'Só queremos melhorias na infraestrutura dos bairros, o que é um direito nosso. As ruas estão tão precárias que os motoristas da empresa de ônibus Maranhense já ameaçam não entrar mais no Quebra-Pote e outras localidades', disse Gelson ao Jornal Pequeno.
Moradora da Matinha, Raimunda Oliveira, 30, participou da comissão de moradores que se reuniu com o secretário Marcos Aurélio. 'Queremos que o prefeito de São Luís cumpra sua promessa de asfaltar as ruas da área rural', afirmou Raimunda.
Até o fechamento desta matéria, às 16h, a reunião entre a comissão de moradores e o secretário Marcos Aurélio ainda não havia terminado. Fonte: jornalpequeno
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