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domingo, 9 de outubro de 2011

Grupo de 16 maranhenses é liberto do trabalho escravo em Goiânia

Operação do grupo móvel de fiscalização do governo federal resgatou 16 vítimas de trabalho análogo à escravidão em Vianópolis (GO), município que fica a cerca de 100 km da capital Goiânia (GO). O grupo estava sendo submetido a condições degradantes há cerca de um mês. Motivada por uma denúncia, a inspeção se estendeu entre os dias 15 e 17 de setembro.
A situação foi encontrada no corte de eucaliptos da Fazenda Santa Rita da Estalagem, que pertence a Welson Albuquerque. O proprietário da área 'vendeu a floresta em pé' para que a Goiás Flora Comércio de Madeira Ltda. fizesse a extração da madeira e a 'limpeza' do terreno. Para realizar o serviço, a empresa subcontratou, por sua vez, o 'gato' (intermediário) Antônio Dias de Souza para arregimentar e manter os trabalhadores – que estavam morando em Luziânia (GO) e Anápolis (GO), mas vieram do Maranhão.
Os alojamentos eram barracos de lona no meio do mato. As vítimas dormiam em colchões finos, comprados por eles mesmos. A água para consumo, banho e preparo dos alimentos não era tratada e vinha de um córrego. A alimentação era adquirida e preparada pelos próprios empregados.
O corte de eucaliptos era realizado com motosserras dos empregados, sem que houvesse treinamento específico e equipamentos de proteção individual (EPIs). Eles eram responsáveis também por carregar o caminhão para a entrega da madeira extraída da Fazenda Santa Rita da Estalagem, disse Camila Bemergui, auditora fiscal do trabalho que coordenou a operação.
Foram lavrados 15 autos de infração. Os trabalhadores foram retirados do local e receberam as verbas rescisórias, que totalizaram R$ 30 mil.
A Repórter Brasil tentou contato com o dono da propriedade, Welson de Albuquerque, mas não conseguiu encontrá-lo. Fonte: jornalpequeno

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