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sábado, 12 de novembro de 2011

Adolescentes são apreendidas em boate de Açailândia

Policiais militares, integrante do Grupo Especial de Apoio as Escolas (Geape), apreenderam quatro adolescentes em uma casa noturna em Açailândia (a 576 km de São Luís). O local é conhecido como “Bar da Lili ou "Cabaré da Lili", ponto de prostituição famosa da cidade. Três pessoas foram conduzidas para delegacia, entre elas a proprietária do estabelecimento, Elizete Pereira Sales, a “Lili”, de 27 anos.
Fachada do “Bar da Lili” em Açailândia
A operação foi comandada pelo major Edeilson Carvalho, coordenador do Geape, em Açailândia. De acordo com a polícia, a denúncia contra o estabelecimento partiu da diretora da Escola Municipal Jurgleide Alves Sampaio, cujo nome não foi informado, depois que ela constatou que uma de suas alunas, a adolescente de 17, não frequentava as aulas há dias. Na própria escola, a diretora conseguiu obter informações de que a jovem estaria morando no “Bar da Lili”, e entrou em contato com policiais militares do Geape.

O major Edeilson Carvalho, comandante da 5ª companhia e coordenador do Geape na cidade, montou uma operação com policiais à paisana para verificar a denúncia. No local, foi constatado que além da jovem que motivou a denúncia, a presença de mais três adolescentes amigas da primeira, com idades de 14, 15 e 16 anos. Segundo informações policiais, a meninas estavam sentadas em mesas, consumindo bebidas alcoólicas, muito maquiadas e usando roupas curtas.
Três pessoas foram detidas, entre elas a dona do estabelecimento, Elizete Pereira Sales, e um homem que se dizia ser namorado de uma das garotas, cujo nome não foi informado. Na delegacia, “Lili” afirmou que estava acolhendo a jovem de 17 anos que estaria de fato morando em sua casa depois que fugiu da residência dos pais. Entretanto, a polícia constatou que as meninas serviam clientes da casa noturna e que, possivelmente, estariam se prostituindo.
Elizete Pereira Sales, a “Lili” foi autuada em flagrante por aliciamento de menores e Rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia), no 1° Distrito Policial de Açailândia. Os demais conduzidos foram liberados. Já as adolescentes foram ouvidas e encaminhadas à casa de passagem onde vão aguardar pelos pais, que também serão ouvidos pelo Conselho Tutelar, que está acompanhando o caso.

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